SINOPSE
Dando voz às vozes que a rodeiam - "E não
são apenas vozes de pessoas. Tudo tem voz. O vento, a chuva, as folhas das
árvores; uma cidade, uma rua, uma casa.(...)" -, diz-nos Mónica Baldaque. A autora partilha aqui com o leitor as suas
memórias de um ano de infância, passado entre o Porto e o Douro.
De todas essas vozes, três se destacam: a da avó
da autora, Laura; a de sua mãe, Agustina Bessa-Luís - "(...)uma voz que é
um dom, de um tempo que é propriedade sua (...)" -; e a da própria Mónica Baldaque.
O texto é ilustrado por pinturas da autora, de seu
pai e até de sua mãe, e é percorrido pela folha do limoeiro, pela qual a autora
bebia a água da mina e que aqui constitui uma referência simbólica à água da
juventude e à fonte da vida eterna.

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