terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Natal



Um louvor singelo ao Deus das criaturas

«Adorai, montanhas, 
o Deus das alturas, 
também das verduras. 
Adorai, desertos 
e serras floridas, o Deus dos secretos, 
o Senhor das vidas. 
Ribeiras crescidas, 
louvai nas alturas 
o Deus das criaturas…») GIL VICENTE

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Feira do Livro

Já começou a FEIRA DO LIVRO!
É na BE!

Não te esqueças de entregar o convite que levaste aos teus pais!

ESTE NATAL OFERECE LIVROS.
momentos de hoje...






Exposição SISTEMA SOLAR





Decorreu até ontem uma exposição no átrio da escola e na BE sobre o Sistema Solar. Os trabalhos expostos foram elaborados pelos alunos do 7º ano, com a orientação da professora Sílvia Machado.

A BE aproveitou para pôr em destaque fundo documental relacionado com o tema.

SOL 
O Sol é muito quente,
E está no centro do nosso sistema solar. 
Todos os planetas giram à sua volta, 
sempre, sempre sem parar.


Mercúrio
É o planeta mais próximo do Sol,
por isso tem muito valor.
Se o desviassem daquela estrela
faziam-lhe um grande favor.

Vénus
Para além da Terra,
Vénus também tem atmosfera.
Mas numa coisa são todos iguais,
têm todos forma de esfera.

Terra
É o único planeta com vida,
onde todos nós vivemos.
Tem um satélite natural,
que todos nós conhecemos.

Marte
É o ultimo planeta rochoso,
Na mitologia romana
É considerado o deus da guerra.
Mas não se preocupem,
Ele não ferra!!

Júpiter
Este por sua vez,
é o maior de todos os planetas.
Devido a esta qualidade,
protege-nos dos cometas.

Saturno
É o menino bonito do nosso sistema solar,
Devido aos seus anéis cintilantes.
Todos os planetas têm inveja dele,
Pois também gostavam de ser brilhantes.

Úrano
Segue-se a saturno,
e é azul como o mar.
Tem temperaturas baixas,
 e é o penúltimo do sistema solar.

Neptuno
É o último planeta,
e deve-se cansar, 
pois sua órbita é muito grande,
mas nunca opta por desanimar.

Adriana Fernandes e Ana Dias do 7ºB.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Declaração Universal dos Direitos da Criança


Para os nossos direitos 
não interessa a cor.
Mesmo quando tudo é escuro,
temos direito ao amor.


Temos direito a brincar
para criar e imaginar,
para aprender a trabalhar,
para saber partilhar.

                            João Quaresma 9ºC

Destaque


O Menino da Sua Mãe


No plaino abandonado

Que a morna brisa aquece,
De balas trespassado-
Duas, de lado a lado-,
Jaz morto, e arrefece.


Raia-lhe a farda o sangue.

De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos.


Tão jovem! Que jovem era!

(agora que idade tem?)
Filho unico, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
«O menino de sua mãe.»


Caiu-lhe da algibeira

A cigarreira breve.
Dera-lhe a mãe. Está inteira
E boa a cigarreira.
Ele é que já não serve.


De outra algibeira, alada

Ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
De um lenço… deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.


Lá longe, em casa, há a prece:

“Que volte cedo, e bem!”
(Malhas que o Império tece!)
Jaz morto e apodrece
O menino da sua mãe


Fernando Pessoa

terça-feira, 20 de novembro de 2012

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Site da Semana


Hundreds of free exercises to learn English online: grammar exercises, verbs exercises,songs, vocabulary activities, listening, reading, videos. Phonetics, movies, grammar worksheets, flashcards, dictionary, learning...

Vai a http://www.agendaweb.org/ e aprende inglês de forma divertida!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Livros da semana



Título: Vida extraterrestre
Autor: Jack Challoner e Andrew Mclynn
Editor: Gradiva Júnior
ISBN: 972-662-698-6

Acreditas em Ovnis? E em extraterrestres?
Descobre mais sobre extraterrestres.

Livros da semana

Título: Adeus,Princesa
Autor: Clara Pinto Correia
Editor: Relógio D'Água
ISBN: 972-708-001-4

Alguns comentários: 
« O melhor romance destes últimos anos»
                                   Vasco Pulido Valente, «Semanário», 20/06/1987

«Uma obra extremamente interessante, plena de irrequietude, de humor, de gozo e      desfastio, e também de ternura profunda(...).»
                                   Urbano Tavares Rodrigues, «Diário de Lisboa» 07/08/1986

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Concurso Nacional de Leitura 2012-2013


Já podes consultar o Regulamento do CNL!

No ano passado a experiência foi muito positiva e este ano a nossa escola resolveu aderir de novo ao concurso.

A obras escolhidas pelo agrupamento para esta 1ª fase são as seguintes:


Robinson Crusoé
de Daniel Defoe
Editor: Lisboa Editora
ISBN: 978-972-680-334-8


Conta comigo, pai!
de António Garcia Barreto
Edição: Setembro de 2006
Editor: Ambar
ISBN: 972-43-1106-6

PASSA PELA BE, FAZ A TUA INSCRIÇÃO E REQUISITA UM DOS LIVROS!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Livros da Semana

Título: Dividida
Autor: Zainab Salbi
Editor: Quidnovi
ISBN: 978-972-8998-70-7

Sinopse:
 Zainab Salbi tinha apenas onze anos quando o pai foi escolhido como piloto pessoal de Saddam Hussein e a sua vida ficou marcada para sempre por esse facto. A mãe, a bela Alia, ensinou-lhe os dons necessários para sobreviver: um sorriso de plástico, dizer a tudo que sim, enterrar em compartimentos no cérebro os horrores que via à sua volta. «Aprende a apagar as recordações», ensinava-lhe. «Saddam sabe ler-nos nos olhos.» Nestas memórias muito ricas do ponto de vista visual, uma líder na luta pelas mulheres vítimas de guerra, revela os seus laços com um ditador, depois de os ter mantido em segredo durante anos. Descreve a tirania como a viu através dos olhos de uma criança privilegiada, de uma adolescente rebelde, de uma mulher violada e, por fim, de uma figura pública que se esforça por vencer o dom que a manteve viva: o silêncio. Zainab tinha apenas vinte anos quando a mãe a convenceu a aceitar um casamento arranjado na América. Viu-se de repente casada com um desconhecido que a maltratava e fugiu-lhe. Afastada do seu país e da família pela Guerra do Golfo, sem saber que a mãe a mandara embora para a salvar de um interesse cada vez maior de Saddam por si, recomeçou a vida. Só quando Alia estava a morrer é que Zainab se apercebeu de que tinha visitado zonas de guerra em todo o mundo interrogando mulheres em busca das respostas que só a mãe podia dar-lhe. Dividida é uma procura emocionante da verdade que aprofunda a nossa compreensão de temas universais como o poder, o terror, a submissão sexual e a pergunta que uma geração faz à anterior: Como deixaram que isto nos acontecesse? A criança que havia em Salbi precisava de saber por que razão o pai não a levara dali a voar…

Livros da Semana

Título: A Abelha Zulmira
Autor: Teresa Balté
Editor: Edições Asa
ISBN: 972- 41-0250-5


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Site da Semana




Fauna e Flora
Explora 15.000 espécies em perigo!


Através de mais de 1000.000 fotografias e vídeos podes descobrir o aspeto, o que os torna tão especiais e a razão por que os devemos proteger.

Diverte-te e aprende!

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Fórum: Livros e Leituras


Neste mês dedicado às Bibliotecas Escolares era imperativo falarmos de livros e leituras!
Para enriquecer e colorir as leituras, convidámos o professor Vilaça, um professor de Português verdadeiramente transversal. Um excelente contador de histórias!

Livros e Leituras


Decorreu hoje mais um encontro informal de alunos e professores sobre  leituras.
Conversa-se ao sabor do vento. Hoje alguém sugeriu um poema de Manuel António Pina, «Todas as palavras». Hoje, a conversa foi mesmo como as cerejas. De Pina a Camões, passando por outros lugares...

terça-feira, 23 de outubro de 2012

DN disponibiliza 12 livros de Camilo Castelo Branco, em formato digital

Ilustração de Júlio Pomar

DOZE livros de Camilo Castelo Branco, digitalizados a partir de edições que pertencem ao espólio da Biblioteca Nacional, estão a partir de hoje disponíveis no site do Diário de Notícias. Estas obras podem ser lidas gratuitamente em qualquer computador pessoal que possua o programa Acrobat Reader (ou qualquer outro compatível com este formato) ou num tablet como, por exemplo, um iPad, utilizando para isso a aplicação iBooks. 
Este trabalho da Biblioteca Nacional para o Diário de Notícias associa-se à semana promovida no Centro Cultural de Belém em torno dos 150 anos do "Amor de Perdição".

- A Brazileira de Prazins 
- A Morgada de Romariz 
- A Sereia 
- A Viúva do Enforcado 
- Amor de Perdição 
- Amor de Salvação 
- Aventuras de Bazílio Fernandes Enxertado 
- Gracejos que Matam 
- Lucta de Gigantes 
- Maria Moysés 
- O Esqueleto 
- Sentimentalismo e Historia

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Manuel António Pina



Morreu Manuel António Pina, como todos sabemos.
Deixou uma marca na poesia, no jornalismo, na literatura, que o lembrará para sempre.
Deixamos aqui uma bela poesia dita por ele.
Passa pela BE, onde poderás consultar outras obras que colocamos em destaque.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O Gebo e a Sombra


A poucas semanas de completar 104 anos, Manoel de Oliveira vê a sua obra em cartaz. O Gebo e a Sombra, obra literária homónima de Raul Brandão que retrata a pobreza, a relação com o dinheiro e a honestidade, serviu de mote ao "decano dos realizadores mundiais", como afirma o JL.
O Gebo e a Sombra, Raul Brandão - Texto Integral

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Sábios como Camelos


Sábios como Camelos 
de José Eduardo Agualusa

 Há muitos anos viveu na Pérsia um grão-vizir - nome dado naquela época aos chefes dos governos - que gostava imenso de ler. Sempre que tinha de viajar ele levava consigo quatrocentos camelos, carregados de livros, e treinados para caminhar em ordem alfabética. O primeiro camelo chamava-se Aba, o segundo Baal, e assim por diante, até ao último, que atendia pelo nome de Zuzá. Era uma verdadeira biblioteca sobre patas. Quando lhe apetecia ler um livro o grão-vizir mandava parar a caravana e ia de camelo em camelo, não descansando antes de encontrar o título certo. Um dia a caravana perdeu-se no deserto. Os quatrocentos camelos caminhavam em fila, uns atrás dos outros, como um carreirinho de formigas. À frente da cáfila, que é como se chama uma fila de camelos, seguiam o grãovizir e os seus ministros. Subitamente o céu escureceu, e um vento áspero começou a soprar de leste, cada vez mais forte. As dunas moviam-se como se estivessem vivas. O vento, carregado de areia, magoava a pele. O grão-vizir mandou que os camelos se juntassem todos, formando um círculo. Mas era demasiado tarde. O uivo do vento abafava as ordens. A areia entrava pela roupa, enfiava-se pelos cabelos, e as pessoas tinham de tapar os olhos para não ficarem cegas. Aquilo durou a tarde inteira. Veio a noite e quando o Sol nasceu o grão-vizir olhou em redor e não foi capaz de descobrir um único dos quatrocentos camelos. Pensou, com horror, que talvez eles tivessem ficado enterrados na areia. Não conseguiu imaginar como seria a vida, dali para a frente, sem um só livro para ler. Regressou muito triste ao seu palácio. Quem lhe contaria histórias? Os camelos, porém, não tinham morrido. Presos uns aos outros por cordas, e conduzidos por um jovem pastor, haviam sido arrastados pela tempestade de areia até uma região remota do deserto. Durante muito tempo caminharam sem rumo, aos círculos, tentando encontrar uma referência qualquer, um sinal, que os voltasse a colocar no caminho certo. Por toda a parte era só areia, areia, e o ar seco e quente. À noite as estrelas quase se podiam tocar com os dedos. Ao fim de quinze dias, vendo que os camelos iam morrer de fome, o jovem pastor deu-lhes alguns livros a comer. Comeram primeiro os livros transportados por Aba, ou seja, todos os títulos começados pela letra A. No dia seguinte comeram os livros de Baal. Trezentos e noventa e oito dias depois, quando tinham terminado de comer os livros de Zuzá, viram avançar ao seu encontro um grupo de homens. Eram as tropas do grão-vizir. Conduzido à presença do grão-vizir o jovem guardador de camelos, explicou-lhe, chorando, o que tinha acontecido. Mas este não se comoveu: - Eras tu o responsável pelos livros - disse -, assim por cada livro destruído passarás um dia na prisão. O guardador de camelos fez contas de cabeça, rapidamente, e percebeu que seriam muitos dias. Cada camelo carregava quatrocentos livros, então quatrocentos camelos transportavam cento e sessenta mil! Cento e sessenta mil dias são quatrocentos e quarenta e quatro anos. Muito antes disso morreria de velhice na cadeia. Dois soldados amarraram-lhe os braços atrás das costas. Já se preparavam para o levar preso, quando Aba, o camelo, se adiantou uns passos e pediu licença para falar: - Não faças isso, meu senhor - disse Aba dirigindo-se ao grão-vizir - esse homem salvou-nos a vida. O grão-vizir olhou para ele espantado: - Meu Deus! O camelo fala!? - Falo sim, meu senhor - Confirmou Aba, divertido, com o incrédulo silêncio dos homens. - Os livros deram-nos a nós, camelos, a ciência da fala. Explicou que, tendo comido os livros, os camelos haviam adquirido não apenas a capacidade de falar, mas também o conhecimento que estava em cada livro. Lentamente enumerou de A a Z os títulos que ele, Aba, sabia de cor. Cada camelo conhecia de memória quatrocentos títulos. - Liberta esse homem - disse Aba -, e sempre que assim o desejares nós viremos até ao vosso palácio para contar histórias. O grão-vizir concordou. Assim, a partir daquele dia, todas as tardes, um camelo subia até ao seu quarto para lhe contar uma história. Na Pérsia, naquela época, era habitual dizer-se de alguém que mostrasse grande inteligência: - Aquele homem é sábio como um camelo. Isto foi há muito tempo. Mas há quem diga que, quando estão sozinhos, os camelos ainda conversam entre si. Pode ser!

Revista InfoCEDI

Durante o verão saíram mais dois números da InfoCEDI:

a nº 41 é dedicada à Criança e à Poesia;
a nº 42 é dedicada à Adoção Nacional.

I´m reading a book

Outubro: mês das Bibliotecas Escolares



1 de outubro - Dia Mundial da Música


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Apresentação da BE Nuno Simões aos alunos do 5º ano

Tem sido uma semana em cheio! As cinco turmas do 5º ano foram convidadas a vir à BE para conhecer o seu espaço,as suas regras e as suas potencialidades. A visita terminou com o jogo "Caça ao livro", tendo como ponto de partida a tabela CDU.

Em Louredo

A BE de Louredo deu as boas vindas aos alunos da escola e dinamizou atividades com todas as turmas. Foi uma manhã bem passada!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O Livro que não pode esperar

Chama-se «El Libro Que No Puede Esperar», é lançado por uma editora argentina e é impróprio para pessoas que demoram uma eternidade para ler um livro. Esta “invenção” foi desenvolvida por um grupo de autores argentinos, e tem um “tempo de vida” de aproximadamente 4 meses. Na impressão utilizaram uma tinta que evapora ao fim de algum tempo, quando é exposta ao ar ou à luz. Segundo os autores, as letras começam a desaparecer passados dois meses depois de retirado da embalagem (vem lacrado a vácuo), passados 4 meses apenas existem páginas em branco. Se não queres perder o conteúdo, deves ler obrigatoriamente o livro durante esse tempo. Esta ideia foi um sucesso de vendas e tornou a editora «Eterna Cadencia» famosa. Será que vai virar moda? 

PS: Se és daqueles que demora meses a ler um livro, esquece… este livro não é para ti.

sexta-feira, 1 de junho de 2012


O Mundo visto pelos olhos de uma criança

Aos olhos de uma criança           
tudo o que existe é fantasia!
Para as crianças foi criada
a alma da poesia.
Para elas o dinheiro é nada…
E o amor é sinfonia!

Aos olhos de uma criança
O tempo não passa do que o relógio quer acusar
Para elas há sempre esperança
A vida passa a brincar…

Vejam o mundo pelos olhos de uma criança,
E ouçam o vento a cantar…
Sintam o sol a aquecer…
Pintem a montanha com as cores do mar.
Quando a floresta está a morrer
É quando uma criança está a chorar.



João Quaresma, 8.º B, ano letivo 2011/2012



Sendo criança
Tenho direito a ter esperança.
Esperança que alguém me abrace
E, também, que me mimasse.

Sendo criança,
devo brincar,
Até me cansar!


Margarida, nº 19 5ºD