sexta-feira, 24 de maio de 2013

Os Descobrimentos e a Alimentação










La mode au fil des siècles








Vencedores do Concurso de Poesia




Convite a um raio de sol
Convidei um raio de sol
Para vir a minha casa
Que fica à beira de um farol
À beira da fábrica «Nasa».

Convidei um raio de sol
Para ir comigo à praia
Lá tinha um velho lençol
A cobrir uma pequena raia.

Convidei um raio se sol
Para brincar comigo
Eu dizia SOL
Ele mexia no meu umbigo.

Gonçalo Sousa, nº 15, 5E


Há quem diga…
Há quem diga que sou bonito
Há quem diga que não
Há quem diga que sou inteligente
Há quem diga que talvez não.

Há quem diga que sou estudioso e aplicado
Há quem diga que sou uma atrapalhação
Há quem diga que sou amado
Há quem diga muitas coisas, mas não vêm do coração.

Gonçalo Mendes Correia, nº11, 6D



Quando eu for…
Quando eu for maior
Gostava de ser escritor
Encantar as pessoas
E também ser professor

Estas são profissões
Que estão a dar que falar
Porque não há emprego
E as pessoas estão-se a manifestar

Por isso temos que
 Esperar e pensar
Porque o futuro é nosso
Temos que nos empenhar

Quando for maior
Quero trabalhar
Eu amo o meu país
Não quero imigrar

Tiago Marques Araújo nº26 7B



O sol da vida é…
O sol da vida é acordar,
Observar as flores e os animais…
Tudo isso e algo mais!

Em cada canto da terra
Há magia no ar.
Desde o sol até à lua,
No pico da montanha, no alto mar.

O sol é um raio de esperança
Para a humanidade!
E aqui fica a lembrança
do que é a Liberdade.

E no meio disto tudo
 Tu és o meu raio de sol
És a minha estrela guia
És o meu farol!

Joana Filipa Sousa Campos, nº 13, 8D



Enquanto o sol se põe
Enquanto o sol se põe
Muita coisa acontece
Enquanto o sol se põe
Algo fantástico aparece.

Enquanto o sol se põe
Uma guerra pode acabar
E ao mesmo tempo uma mãe
Um filho ao mundo pode dar.

Enquanto o sol se põe
Dá tempo para pensar
«Quantas pessoas existem na terra?
Quantas pessoas existem no mar?»

Enquanto o sol se põe
Dá tempo para acreditar
Ter esperança de um dia
Em que a pobreza do mundo há-de acabar

Renato Fernando Ferreira Brito de Melo, nº 15, 9B

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Matemática e Literatura : “Romance ingénuo de duas linhas paralelas” para crianças e adolescentes


“Romance ingénuo de duas linhas paralelas” para crianças e adolescentes

Duas linhas paralelas
Muito paralelamente
Iam passando entre estrelas
Fazendo o que estava escrito:
Caminhando eternamente de infinito a infinito
Seguiam-se passo a passo
Exactas e sempre a par
Pois só num ponto do espaço
Que ninguém sabe onde é
Se podiam encontrar
Falar e tomar café.
Mas farta de andar sozinha
Uma delas certo dia
Voltou-se para a outra linha
Sorriu-lhe e disse-lhe assim:
“Deixa lá a geometria
E anda aqui para o pé de mim…!
Diz a outra: “Nem pensar!
Mas que falta de respeito!
Se quisermos lá chegar
Temos de ir devagarinho
Andando sempre a direito
Cada qual no seu caminho!”
Não se dando por achada
Fica na sua a primeira
E sorrindo amalandrada
Pela calada, sem um grito
Deita a mãozinha matreira
Puxa para si o infinito.
E com ele ali à frente
As duas a murmurar
Olharam-se docemente
E sem fazerem perguntas
Puseram-se a namorar


Seguiram as duas juntas.
Assim nestas poucas linhas
Fica uma estória banal
Com linhas e entrelinhas
E uma moral convergente:
O infinito afinal
Fica aqui ao pé da gente.

José Fanha

Contos interativos em Espanhol




A Digital Text, uma editora spin-off da Universidade de Barcelona especialista na publicação de livros multimédia para a educação, tem disponível on-line e de forma gratuita um projecto especialmente dedicado aos mais pequenos. Trata-se do Clic Clic Clic – Contos interactivos, um conjunto de histórias para ver, ler, ouvir e interagir, divididas em dois grandes grupos: contos de Iván y Navi, para crianças entre os 3 e 6 anos e El Mundo al revés, otras versiones de los cuentos populares, para crianças entre os 6 e os 8 anos.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Adivinhário da tradição oral


MEMÓRIA
media - e-Museu do Património Imaterial

Ao todo são 233 as adivinhas guardadas em arquivos de papel, recolhidas nos anos 70 do século XX por Michel Giacometti. Agora, chegam ao digital numa iniciativa designada «Adivinhário da TradiçãoOral». Um arquivo on-line que preserva este património oral e os registos do etnomusicólogo, deixando-os ao alcance de qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Exposição : eletricidade e magnetismo


Visita os trabalhos expostos na BE sobre eletricidade e magnetismo.





Trabalhos realizados pelos alunos do 9º ano do professor Arnaldo, no âmbito da disciplina de FQ.






3 de maio: Dia do Sol


Hoje é celebrado o Dia do Sol!

Passa pelo átrio da escola e pela BE e visita a exposição dedicada a esta estrela.





Dia da Mãe


Ilustração de Marie Desbons
A Mãe 

A mãe 
é uma árvore 
e eu uma flor. 

A mãe 
tem olhos altos como estrelas. 
Os seus cabelos brilham 
como o sol. 

A mãe 
faz coisas mágicas: 
transforma farinha e ovos 
em bolos, 
linhas em camisolas, 
trabalho em dinheiro. 

A mãe 
tem mais força que o vento: 
carrega sacos e sacos 
do supermercado 
e ainda me carrega a mim. 

A mãe 
quando canta 
tem um pássaro na garganta. 

 A mãe 
conhece o bem e o mal. 
Diz que é bem partir pinhões 
e partir copos é mal. 
Eu acho tudo igual. 

A mãe 
sabe para onde vão 
todos os autocarros, 
descobre as histórias que contam 
as letras dos livros. 

A mãe 
tem na barriga um ninho. 
É lá que guarda 
o meu irmãozinho. 

A mãe 
podia ser só minha. 
Mas tenho de a emprestar 
a tanta gente… 

A mãe 
à noite descasca batatas. 
Eu desenho caras nelas 
e a cara mais linda 
é da minha mãe.

Luísa Ducla Soares, Poemas da Mentira e da Verdade

Ilustração de Selda Marlin Soganci

Mãe, a Lua está tão cheia! 
Mãe, a Lua está tão cheia!
Tão cheia!
Não se vai entornar?
A mãe abraçou o filho
Com seus braços de Lua Nova
Com seu coração de Quarto Crescente
E contou-lhe devagarinho
A história do Quarto Minguante.

Matilde Rosa Araújo, Segredos e Brinquedos

Dia da Mãe 

Este dia tem a forma
de um beijo e de um abraço,
mesmo quando a mãe chega
vergada pelo cansaço
e lhe pomos ao pescoço
o colar do nosso afecto
que, mesmo não sendo de ouro,
será sempre o predilecto.
Este dia tem a forma
de borboleta e de flor
e a doçura da carícia
que tempera o nosso amor.

José Jorge Letria, O Livro dos Dias