quarta-feira, 30 de maio de 2018

Concurso de Poesia - poemas vencedores


1º prémio – 3º Ciclo

ENCONTREI-TE NO MEU SONHO


Os dias passavam
Os sentimentos choravam
As minhas lágrimas congelavam
E nunca mais se curavam

Mas quando adormecia
Tudo era uma alegria
Os sonhos eram magia
Era tudo o que eu queria

Porém, houve um sonho
Com um rapaz risonho
Que me agarrou sem dizer nada
E me beijou quando eu menos esperava.

De repente, acordo contente
Mas dececionada
Por ter sido só um sonho
E mais nada

Chego à escola
E veio um rapazola
Muito risonho,
Igualzinho ao do meu sonho

Quando me viu
Enviou um olhar
Veio ter comigo
E beijou-me sem eu esperar

Olhei para ele
E ele, sempre risonho,
olhou para mim
e dissemos um ao outro
“Encontrei-te no meu sonho”.


Inês Castro


2º prémio – 3º Ciclo

ROSAS BRAVAS

No meu jardim tenho flores
De todas as cores
Há quem diga que são bonitas
Outros nem por isso
Mas para mim todas têm o seu encanto.

Entre todas as flores
Prefiro as rosas bravas
Lembrança do meu coração
Onde antigamente moravas.

Talvez ainda voltes
Talvez fiques aí
Mas eu estarei sempre aqui
À espera de ti.


                                        Maria Inês Correia


3º prémio – 3º Ciclo

HÁ QUEM DIGA…

Há quem diga que o céu é azul,
Cor dos meus olhos.
Há quem diga que as nuvens são brancas,
Cor da minha pele.
Há quem diga que as rosas são vermelhas,
Cor dos meus lábios.
Há quem diga que os fios de ouro
São da cor dos meus cabelos.
Mas será que isso é verdade
Ou só estão a brincar com a realidade?
Para mim eu sou uma pessoa normal,
Mas para os outros sou especial.

                                                           Márcia Rodrigues




1º prémio – Ensino Secundário



NA PONTA DOS DEDOS

Lutamos pelo que amamos,
Trabalhamos pelo que queremos,
Às vezes uma vida,
Sem pausas ou descansos.

E quando pensamos que tudo obtivemos
Vem uma rajada e leva tudo o que temos
Na ponta dos dedos.

                                                           Alexandre Quintão





2º prémio – Ensino Secundário



TALVEZ O VENTO SAIBA

Talvez o vento saiba
A razão do nosso tormento,
Ou a origem do sofrimento
A que nos vergamos diariamente.

Talvez o vento saiba
A origem da inércia humana,
Ou a sujeição à simples queda no abismo.

É impossível atribuir-lhe uma cor,
Ou definir-lhe uma forma.
Não o conseguimos ver,
Mas podemos sempre senti-lo.

Somos limitados ao nosso próprio quotidiano
Não nos permitem observar o mundo,
Questioná-lo ou mesmo senti-lo.

                                                           Catarina Oliveira


Sem comentários:

Enviar um comentário