1º
prémio – 3º Ciclo
ENCONTREI-TE
NO MEU SONHO
|
Os dias passavam
Os sentimentos choravam
As minhas lágrimas
congelavam
E nunca mais se curavam
Mas quando adormecia
Tudo era uma alegria
Os sonhos eram magia
Era tudo o que eu
queria
Porém, houve um sonho
Com um rapaz risonho
Que me agarrou sem
dizer nada
E me beijou quando eu
menos esperava.
De repente, acordo
contente
Mas dececionada
Por ter sido só um
sonho
E mais nada
Chego à escola
E veio um rapazola
Muito risonho,
Igualzinho ao do meu sonho
Quando me viu
Enviou um olhar
Veio ter comigo
E beijou-me sem eu esperar
Olhei para ele
E ele, sempre risonho,
olhou para mim
e dissemos um ao outro
“Encontrei-te no meu
sonho”.
Inês Castro
2º
prémio – 3º Ciclo
|
ROSAS BRAVAS
No meu jardim tenho flores
De todas as cores
Há quem diga que são bonitas
Outros nem por isso
Mas para mim todas têm o seu
encanto.
Entre todas as flores
Prefiro as rosas bravas
Lembrança do meu coração
Onde antigamente moravas.
Talvez ainda voltes
Talvez fiques aí
Mas eu estarei sempre aqui
À espera de ti.
Maria Inês Correia
3º
prémio – 3º Ciclo
HÁ QUEM DIGA…
Há quem diga que o céu é azul,
Cor dos meus olhos.
Há quem diga que as nuvens são
brancas,
Cor da minha pele.
Há quem diga que as rosas são
vermelhas,
Cor dos meus lábios.
Há quem diga que os fios de
ouro
São da cor dos meus cabelos.
Mas será que isso é verdade
Ou só estão a brincar com a
realidade?
Para mim eu sou uma pessoa
normal,
Mas para os outros sou
especial.
Márcia Rodrigues
1º
prémio – Ensino Secundário
NA PONTA DOS DEDOS
Lutamos pelo que amamos,
Trabalhamos pelo que queremos,
Às vezes uma vida,
Sem pausas ou descansos.
E quando pensamos que tudo
obtivemos
Vem uma rajada e leva tudo o
que temos
Na ponta dos dedos.
Alexandre Quintão
2º
prémio – Ensino Secundário
TALVEZ O VENTO SAIBA
Talvez o vento saiba
A razão do nosso tormento,
Ou a origem do sofrimento
A que nos vergamos diariamente.
Talvez o vento saiba
A origem da inércia humana,
Ou a sujeição à simples queda
no abismo.
É impossível atribuir-lhe uma
cor,
Ou definir-lhe uma forma.
Não o conseguimos ver,
Mas podemos sempre senti-lo.
Somos limitados ao nosso próprio
quotidiano
Não nos permitem observar o
mundo,
Questioná-lo ou mesmo
senti-lo.
Catarina
Oliveira
Sem comentários:
Enviar um comentário