terça-feira, 13 de maio de 2014

Livro do mês


Título: Meia hora para mudar a minha vida
Autor: Alice Vieira
Editor: Caminho
ISBN: 978-972-21-2105-7
Sinopse:
  Este livro narra a vida de uma menina chamada Branca-a-Brava que nasceu no meio de uma “salva de palmas”.
 “Feira “ era o nome de um teatro e Branca sempre vivera aí com a sua mãe. Adorava os espetáculos à noite e a plateia que se encontrava contente a aplaudir. Branca sentia que aquele era o seu mundo. E que a Feira era a sua única casa.
Branca nascera numa noite de espetáculo, na Feira. Toda a gente lhe contava que ela tinha nascido nos bastidores do palco, no preciso momento em que a peça tinha acabado e o público tinha começado a bater palmas.
No teatro todos tinham dois nomes: Mercúrio às segundas-feiras era o Sr. Vicente; Teodora era a D. Adelina; o Diabo era o Vicente Luís; Marta-a-Mansa era a Fernanda; (a sua mãe) Branca-a-Brava era a Branca; Justina era a Teresa; Doroteia era a Belmira; todos tinham os seus nomes reais às segundas-feiras, pois era quando a Feira fechava e cada um ia à sua vida.
A mãe de Branca tinha sempre dores, mas tirando isso a vida corria-lhes bem, até ao dia em que chegaram duas senhoras que disseram que não havia condições para Branca viver no teatro. Branca foi enviada para uma escola.
Certo dia a sua mãe disse-lhe que lhe iria pintar o cabelo de azul. Era a sua forma de despedida, para Branca se lembrar dela. Branca nunca percebera o que ela queria transmitir com aquilo. Mas quando percebeu, era tarde de mais. Branca foi viver com a sua avó.
Branca entrou num casa escura com as janelas fechadas e corredores longos. A avó de Branca chamou Natália (que era a sua empregada) e disse-lhe para acompanhar a rapariga ao seu quarto. Branca adormeceu profundamente e quando acordou perguntou a Natália pela sua mãe mas ela não lhe respondeu. Interrogou-a várias vezes até que Natália disse que a sua mãe tinha falecido.
Branca e a sua avó não se davam muito bem, por isso a sua companhia era Natália. O tempo passou e Branca fez dezoito anos. Nesse dia o seu pai bateu à porta dizendo que queria passear com ela. O seu pai propôs-lhe voltar consigo para a Suíça, mas Branca rejeitou. O pai foi-se embora, mas ofereceu-lhe um telemóvel para Branca lhe telefonar se mudasse de ideias.
Branca voltou para casa e foi para o seu quarto. Abriu a sua pequena gaveta da mesa-de-cabeceira, tirou de lá uma agenda e telefonou para a Feira. Ninguém atendeu, mas ela não perdeu a esperança pois sabia que ia voltar para a sua verdadeira casa.

Juliana Oliveira Nº14, 703                                       
                                                      

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