segunda-feira, 24 de maio de 2010

Resultados do CONCURSO DE POESIA

2º CICLO

1º Lugar

Enquanto o sol se põe
Eu olho sem parar
À espera impaciente
De ver o luar chegar.
O sol a desaparecer
O céu a escurecer
Chega a lua vaidosa
Com sua ideia luminosa.
Enquanto o sol se põe
Eu digo para mim
Encostadinha à cadeira
Como é bom viver assim.
Enquanto o sol se põe
Eu olho lá p´ró fundo
Com a esperança de um dia
Viver num cantinho do mundo
Onde haja paz e sossego
Onde haja carinho e amor,
Sentir um dia
Que não haja no mundo rancor.

Patrícia Isabel Pinto, 6ºD

2º Lugar

Enquanto o sol se põe,
Ainda existe brincadeira!
Mas alguns já cansados,
Só vêem passar poeira.

Fecho os olhos, adormeço,
Sonhos lindos terei,
Com príncipes e princesas,
Rainhas e reis.

O sol se põe,
Isso já eu sei,
Mas tenho a certeza,
Que amanhã o verei.

Isabel Brandão, 5º E

3º Lugar

Sou uma nuvem.
Branca de paixão.
Já passei por muitos sítios,
Mas vivo só com a solidão.
Sou uma nuvem
Que só vive em emoção.
Estive em alguns sonhos
Mas eram só uma ilusão.

João Carlos Quaresma, 6ª C

3º CICLO
1º Lugar

Talvez o vento saiba
A história da minha vida
Nas folhas por si arrastadas
Talvez encontre meu destino.
Talvez elas contenham minhas memórias,
Meus sonhos desfeitos,
Minha alma sem fim.
Talvez o vento saiba
Qual o fim do infinito.
Talvez o vento saiba
O que vai para lá do eterno
Eterno meu destino
Eterna sua brisa
E entre o brilho do luar
Talvez o vento saiba
Qual a razão para amar.

Mónica Dias, 8º B

2º Lugar

Quando eu for um astronauta
Vou voar até à Lua,
Vou colher uma estrela
Para ser minha e tua.

Quando eu for pintora
Eu pintarei quadros sem fim,
Darei alguns a quem deles gostar
E alguns ficarão para mim.

Quando eu for pescadora
Irei navegar,
Arranjarei um belo barco,
Para conhecer terra e mar.

Quando eu for outra vez criança
Poderei descansar e brincar,
Mas principalmente
Sonhar!

Diana Granja, 7ºD

3º Lugar

Espero por acordar de manhã e sentir que a vida não me fugiu entre os dedos,
espero por coisas inacabadas que talvez um dia possam voltar...
Sentir o que a vida é a cada instante em mim, na minha cabeça, no meu peito,
em cada lágrima que corre no meu áspero rosto.
Espero por abafar cada desgosto, por não cair no fundo do poço,
onde todas as emoções ruins habitam e lutam por quererem voltar!
Oh! Sai, desaparece!
Espero por não te ver nunca mais,
espero por não viver outra vez de uns talvez, de uns meios termos.
Tento não relembrar cada momento nosso, tento não esquecer cada minuto.
Nascem perguntas e espero por alguém que me traga respostas.
Porquê?
Porquê esperar por cada batida do nosso coração
e sentir que ele morre cada vez que eu levanto a cabeça!
Queria poder escolher a minha vida, mas assim?
Tudo o que construí, os sentimentos que vivi, os momentos à flor da pele
teriam o mesmo significado?
Quando os meus olhos brilham das lágrimas que os enchem,
sinto que gosto de ser quem sou,
que nem o ódio que na minha vida já habitou,
ou por algum sorriso que simplesmente voou,
não me vão fazer desistir!
Espero por aprender o jogo da vida,
sentir a leveza de uma pena caída,
e acreditar que não está tudo perdido quando me sinto no expoente da loucura.

Ana Sá, 9º D

1 comentário:

  1. Parabéns a todos em especial à Diana do 7.º D cujo poema está magnífico e... feliz!!

    Continua assim!

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