Biblioteca Digital 3º Ciclo e Ensino Secundário
terça-feira, 30 de setembro de 2025
OUTUBRO- MÊS INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
1 de Outubro - Dia Mundial da música
Imagem retirada de https://www.tmg.com.pt/comprarBilhete?sid=a07Qs000001DEZiIAO
domingo, 28 de setembro de 2025
quinta-feira, 25 de setembro de 2025
quarta-feira, 24 de setembro de 2025
Biblioteca leva a magia da leitura para a sala de aula
Com o objetivo de divulgar a coleção, despertar nos alunos o interesse e o prazer pela leitura, a biblioteca entrou nas salas do 2º ciclo, apresentando um conjunto diversificado de livros que poderá ser requisitado pelos alunos para os momentos de leitura recreativa.
Esta iniciativa foi bem recebida pelos alunos, que logo demostraram interesse na requisição de novas leituras.
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
Bem-vindo às Bibliotecas do Agrupamento
"Lucas estava convencido de que nascera
para voar. Olhava para os aviões, tentava inventar asas de todos os tipos, e
até pediu para aprender a voar como presente de Natal.
Mas nada funcionava...
Um dia, a sua mãe explicou-lhe que havia outras
maneiras de realizar o seu sonho e pousou-lhe um livro nas mãos.
Nesse mesmo dia, sem perceber, Lucas começou a
voar..."
Rocio Bonilla, in 𝘈 𝘔𝘰𝘯𝘵𝘢𝘯𝘩𝘢 𝘥𝘦 𝘓𝘪𝘷𝘳𝘰𝘴 𝘔𝘢𝘪𝘴 𝘈𝘭𝘵𝘢 𝘥𝘰 𝘔𝘶𝘯𝘥𝘰
Ilustr. Joseph Cowman (EUA)
Tempo de recomeços
Há quem veja o ano
começar em janeiro. Eu vejo-o começar em setembro.
Setembro sempre foi mais realista do que janeiro, não tem fogo de artifício, nem promessas exageradas. Traz-nos apenas uma folha em branco, discreta, e espera que sejamos nós a escrever nela.
Depois das férias, quando regressamos ao ritmo, é impossível não sentir que algo recomeça. Os dias ainda têm sol, mas as noites já pedem casacos. É nesse meio-termo que percebemos que a vida é feita de ciclos. Setembro não nos promete nada; apenas nos devolve a normalidade com uma ponta de esperança. É como se dissesse: “Tens mais uma oportunidade. Queres tentar outra vez?”
Há quem odeie este mês. Dizem que é o
mês das despedidas do verão, das rotinas pesadas, dos despertadores sem dó. Mas
eu aprendi a gostar dele, talvez porque nos obriga a olhar de frente para a
vida. Janeiro ainda é sonho, setembro já é realidade. É quando percebemos se o
que desejámos há meses atrás se cumpriu ou se ficou pelo caminho. É quando
podemos ajustar rotas, trocar prioridades, voltar a insistir ou simplesmente
largar o que não faz sentido.
Setembro tem cheiro a mudança. É o mês
em que muitos começam empregos novos, em que os campeonatos regressam.
Recomeçar não é fácil. Obriga-nos a
admitir que algo não deu certo ou que algo ficou por fazer. Mas também nos
lembra que nunca é tarde para tentar de novo. Setembro não precisa de
resoluções escritas em agendas; basta a coragem de dar um passo, mesmo que
pequeno.
Talvez por isso eu goste tanto deste
mês. Porque ele não tem a pressa nem a euforia dos inícios, mas sim a serenidade
de quem sabe que o tempo passa e que só depende de nós o que vamos fazer com
ele. Setembro é um convite: não a começar do zero, mas a continuar de onde
parámos, com mais consciência, mais verdade e, quem sabe, mais coragem.